quinta-feira, 15 de maio de 2014

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tenho um castelo de cartas
debaixo dos pés;
o rascunho de um poema
no punho fechado e
nenhuma boca a dizer
que o sorriso pode
despertar o silêncio
imóvel. 

se chorares abraça-me.
fecha-me os olhos com
um beijo que se possa
guardar,
ainda,
depois
do amor.

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