passo pelo amor com
as malas cheias.
o sabor ácido das
palavras que sobram
e nunca chegam a
significar
nada.
as malas cheias.
o sabor ácido das
palavras que sobram
e nunca chegam a
significar
nada.
repito
adormecer despido
sobre a cama sem que
ninguém procure
justificação para
morrer assim;
um silêncio oco que me
contém.
acordo durante a noite
com a sensação de
guardar no peito
a lâmina ainda
quente de cravar
sons entre as
costelas.
sou o que sobra
de um poema
inteiro.
não me encontro o
sorriso entre as
folhas rasgadas
e corro; canso-me
depressa da velocidade
do mundo e deixo-me
cair na esperança;
sobre a cama sem que
ninguém procure
justificação para
morrer assim;
um silêncio oco que me
contém.
acordo durante a noite
com a sensação de
guardar no peito
a lâmina ainda
quente de cravar
sons entre as
costelas.
sou o que sobra
de um poema
inteiro.
não me encontro o
sorriso entre as
folhas rasgadas
e corro; canso-me
depressa da velocidade
do mundo e deixo-me
cair na esperança;
deixo cair a esperança
de um dia ter os bolsos
vazios quando encontrar
uma moeda que se possa
trocar por mais um dia
feliz em qualquer loja de
conveniência.
vazios quando encontrar
uma moeda que se possa
trocar por mais um dia
feliz em qualquer loja de
conveniência.
Sem comentários:
Enviar um comentário